Lapso neural 1.
Sábado, 17:00 horas. Decidimos ir numa doceria. Chegando lá, depois de parar o carro no estacionamento....
Ele: Mor, me dá minha carteira?
Eu: Sua carteira não está comigo. Eu não peguei.
Ele: Não pegou? Porque você não pegou minha carteira?
Eu: Porque eu tenho que pegar sua carteira, amor? Pede o carro, veja se não está lá.
O manobrista vem com o carro e sem a carteira. Dentro do carro, no caminho de volta...
Ele: Mor, você me espera na garagem, eu vou subir, pego minha carteira e saimos novamente.
Eu parei o carro na garagem e esperei por exatos 14 minutos. Ele voltou e nós saímos novamente.
Eu: Você demorou, o que houve?
Ele: Tomei dois goles de Coca e fiz xixi.
Eu: E pegou a carteira, né?
Silêncio fúnebre, dos pesados mesmo.
Ele: Mor, você não acredita.
Eu: Diz que é mentira. Você pegou a carteira, eu tenho certeza absoluta.
Ele: Não mor. Mas em compensação eu lembrei de fazer todo o resto!
Eu: Que resto? Você subiu só pra pegar a carteira, Renato!
Ele: Eu até guardei a Coca na geladeira, amor.
Lapso neural 2.
Não feliz com o lapso 1, já considerado bastante grave, Renato resolve terminar o dia com um gran finale. Eram quase 21:00 quando decidimos dar uma volta e comer alguma coisa na rua. Saímos. Comemos, falamos muito. Como estávamos cansados resolvemos voltar logo. Chegamos em casa, paramos o carro quando lembrei:
Ele: Tem cigarro em casa?
Eu: Não.
Ele: Então vamos na banca porque sem cigarro não dá!!
Novamente saimos e parei na Banca da Villaboim. Quando ele saia do carro, eu disse claramente:
Eu: Compra a Veja também?
Ele: Tá amor. Eu compro.
Ele vem com 2 sacolas cheias de coisinhas.
Ele: Mor, olha quanta coisa eu trouxe. Comprei até 2 trufas pra você!
O Gran finale se deu quando estávamos no quarteirão de trás de casa.
Eu: Mor, acende um cigarro.
Silêncio. Aquele silêncio que responde, sabe?
Pois é. Esse silêncio mesmo.
Há 13 anos
1 comentários:
HAHAHAHAHAHA...
HOMENS!
MUITO BOMMMM!
SAUDADE DO BLOG, EU NUM TAVA TENDO TEMPO NEM PARA LER!
BEIJOOO
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